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Avaliação da vulnerabilidade às respostas do tipo pânico em ratos com obesidade induzida por dieta hiperlipídica
Descrição: A obesidade acomete a população mundial em alta prevalência, acarretando em importantes implicações sociais, psicológicas à saúde. Estas, por sua vez, associam-se com grande frequência à condições como dislipidemia, Diabetes Mellitus e transtornos de ansiedade. O presente projeto visa avaliar a influência da obesidade induzida por uma dieta rica em gordura sobre as respostas do tipo pânico em ratos. Espera-se com esse estudo compreender a relação da obesidade com o surgimento de transtorno de pânico e possíveis mecanismos envolvidos com o desenvolvimento desse distúrbio. Considerando-se a relação da obesidade com o surgimento de transtornos de ansiedade, é possível ponderar que a obesidade pode dar origem a outros distúrbios mentais, como o pânico. Em um estudo recente do nosso laboratório, mostramos que a obesidade potencializa a resposta cardiovascular produzida por um modelo de estresse emocional em ratos. Nesse mesmo trabalho demonstramos que esta resposta aumentada é devida a uma redução da inibição mediada por GABA no núcleo hipotálamo dorsomedial (DMH). Baseados em nossos dados, e em estudos que demonstram que a disfunção GABAA na região do DMH facilitam o aparecimento de sinais que se assemelham ao transtorno do pânico, em um modelo onde a infusão de lactato de sódio mimetiza esse distúrbio, hipotetizamos que ratos obesos serão mais suscetíveis à resposta do tipo pânico. Assim, nesse projeto, testaremos se a infusão de lactato de sódio induz repostas do tipo pânico em ratos obesos; avaliaremos a atividade neuronal em regiões envolvidas com transtorno de pânico nesses animais após a infusão de lactato; identificaremos a expressão de GABA em áreas relacionadas com transtornos do pânico; avaliaremos a expressão de receptores glutamatérgicos em neurônios ativados durante a resposta de pânico; e, finalmente, avaliaremos a participação do DMH nessas respostas.

Conexões neurais envolvidas na geração de respostas de defesa pela interação entre a substância cinzenta periaquedutal e amigdala basolateral
Descrição: A integração entre a PAG e a BLA na gênese da reação de defesa (estresse emocional) deve ser estudada com o intuito de correlacioná-las dentro de um circuito neural que modularia as respostas ao estresse emocional. A avaliação de como essas duas áreas estão integradas é fundamental para o estudo do estresse.



Investigação da participação da amígdala basomedial no circuito envolvido no controle de respostas a estímulos emocionais
Descrição: A amígdala tem sido associada a uma grande variedade de funções ligadas a respostas fisiológicas, comportamentais e endócrinas, relacionadas a estímulos emocionais. Esta região encefálica é composta por vários sub-núcleos, que embora pertencentes à mesma estrutura, podem se envolver em funções diferentes, o que torna o estudo de cada sub-núcleo de grande importância. Nesse sentido, alguns deles vêm sendo ao longo dos anos bem estudados e caracterizados, mas o enfoque a um dos sub-núcleos, o basomedial (BMA), é ainda muito pequeno. O hipotálamo é uma importante região que também vem sendo relacionada ao comportamento emocional. Um grande número de evidências indica uma importante participação do hipotálamo dorsomedial (DMH) na integração das respostas fisiológicas oriundas do estresse emocional. Foi constatado que os estressores de origem psicológica e social são os mais comuns no ser humano. Neste sentido, alguns estudos em animais demonstraram que a perda temporária do controle social é uma importante condição que pode levar a alterações psicopatológicas. Diante disso, o nosso objetivo é avaliar a influência da amígdala basomedial no controle cardiovascular durante estresse social e sua possível interação com o hipotálamo dorsomedial.

Mecanismos neuroquímicos e moleculares do estrógeno nas respostas adaptativas ao estresse
Descrição: Apesar de a vasta literatura apontar para uma forte modulação estrogênica nas repostas adaptativas ao estresse emocional e metabólico, pouco se sabe com relação aos mecanismos neuroquímicos e moleculares desta modulação, bem como dos substratos neurais envolvidos. Portanto, o objetivo geral deste projeto é verificar, através de diferentes abordagens e técnicas, quais os mecanismos neuroquímicos e moleculares utilizados pelos estrógenos na modulação das respostas adaptativas ao estresse metabólico e emocional.


Participação dos receptores sensíveis ao aumento de temperatura (TRPVs) no estresse emocional
Descrição: Esclarecer a função dos aumentos de temperatura que ocorrem durante situações de estresse emocional:
1- Participação dos canais sensíveis ao aumento de temperatura (TRPVs) nas alterações fisiológicas (ex: aumento de pressão arterial e frequência cardíaca) observadas durante o estresse emocional, o que poderia indicar a modulação, destas alterações, pela variação de temperatura.

Regulação da Função Cardiovascular em diferentes modelos nutricionais
Objetivo: Estudar a regulacao reflexa cardiovascular de ratos submetidos a diferentes dietas alimentares.